A cidade amanheceu chuvosa e fria - os telhados do bairro lavados pela
água parecem novos agora.
Através da janela vejo as casas baixas do bairro, o vento balança as
folhas da árvore do quintal vizinho. Moro em São Paulo e meu bairro quase não
tem prédios, quintais sim - e eu, carioca, que pensava que São Paulo era um mar
de infinito concreto... como é fácil julgar pelo que vemos né? E vemos tão
pouco... e ignorantes pensamos que sabemos tudo.
Assim como eu, num tempo de antes, imaginava a Paulicéia como sendo
feita apenas de prédios (como muitos não-cariocas pensam que o Rio de Janeiro é
apenas praia e gente bronzeada), o ser humano costuma ver o outro e,
imediamente, construir seu conceito sobre o que viu, mas na maioria das vezes não
percebe o outro.
As pessoas são como cidades, nós vemos apenas um pedacinho delas e logo
dizemos "Gostei" "Não gostei" e seguimos com nossas
opiniões, formadas através de um olhar, uma só experiência... com as pessoas se
dá o mesmo, não paramos pra pensar que esta pessoa tem uma história e é
múltipla - assim como temos nossa história e somos múltiplos - egoístas que
somos esquecemos de perceber o irmão em um contexto mais geral, ficando mais
fácil julgá-lo apenas pela palavra ríspida que disse ou pelo comportamento que
vimos e não concordamos.
Eu confesso que tentei escrever apenas "Bom dia", evitando
assim este tema (um tanto confuso talvez) - mas não consegui, então relevem
esta amiga que ainda não aprendeu a ser consisa e simples.
Pra todos nós um dia maravilhoso!
À espiritualidade agradeço pelo dia de ontem, tão cotidiano e feliz.
À espiritualidade peço que me oriente sempre no caminho do bem.
À espiritualidade agradeço pelo dia de ontem, tão cotidiano e feliz.
À espiritualidade peço que me oriente sempre no caminho do bem.
Salve Oxóssi em seu dia!
Fraterno abraço.
Sofia
Oi Sofia, adorei seu bom dia!!
ResponderExcluirSocorro